Ataque de Pânico e Síndrome do Pânico: entenda a diferença

Consideramos "ataque de pânico" um período breve em que a pessoa sente angústia, ansiedade ou medo extremos, tem início súbito e são acompanhados por sintomas físicos e emocionais. Já a "síndrome do pânico" consiste em ataques de pânico recorrentes que causam uma preocupação excessiva com ataques futuros ou modificações de comportamento para evitar situações que poderiam desencadear um ataque, prejudicando a vida social, quando o paciente deixa de frequentar locais por medo de um novo desencadeamento. Mulheres têm duas vezes mais propensão de terem síndrome do pânico do que homens. A síndrome do pânico geralmente tem início no final da adolescência ou no início da idade adulta.

Quanto tempo pode durar uma crise de síndrome do pânico?

O transtorno do pânico é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.

Quais são os sintomas de Transtorno de Pânico?

Envolve sintomas físicos e emocionais, como:

• Dor ou desconforto no tórax

• Sensação de engasgo

• Vertigens, instabilidade postural ou desmaios

• Medo de morrer

• Medo de enlouquecer ou de perder o controle

• Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento do meio em que vive

• Agitação ou arrepios

• Náuseas, dores gástricas ou diarreia

• Sensação de dormência ou formigamento

• Palpitações ou batimento cardíaco acelerado

• Falta de ar ou sensação de asfixia

• Sudorese

• Tremores ou espasmos

Qual a diferença de síndrome do pânico e transtorno do pânico?

Existem pessoas que possuem apenas um único episódio de pânico ao longo de toda a sua vida e para esse caso utiliza-se o termo "ataque de pânico". Mas quando uma pessoa sofre um ataque e depois outro em um período de 7 anos de distância, desconfia-se de que haja um diagnóstico de transtorno de pânico. A avaliação, contudo, precisa ser feita e diagnosticada por um médico psiquiatra.

Diagnóstico de ataques de pânico e síndrome do pânico

A síndrome do pânico é diagnosticada quando o paciente apresenta ataques de pânico repetidos e inesperados combinados com, pelo menos, um dos fatores a seguir durante no mínimo um mês:

• Preocupação persistente de que ela terá outros ataques de pânico ou preocupação com as consequências do ataque (por exemplo, de que ela perderá o controle ou irá enlouquecer)

• Alterações no comportamento devido aos ataques de pânico (por exemplo, evitar situações que poderiam causar um ataque)
  

Tratamento de ataques de pânico e síndrome do pânico

São prescritos antidepressivos e/ou ansiolíticos, e sessões de psicoterapia.

Quando o paciente apresenta ataques frequentes e modificou seu comportamento para evitar ataques futuros, normalmente é necessário tratamento com medicação e psicoterapia. O paciente com síndrome do pânico será mais receptivo ao tratamento quando entende que o seu quadro clínico envolve processos físicos e psicológicos e que, em geral, esse tratamento consegue controlar os sintomas.

Medicamentos

Os medicamentos que são usados para tratar a síndrome do pânico incluem:

• Antidepressivos

• Ansiolíticos, como os benzodiazepínicos

O tratamento medicamentoso pode prevenir ou reduzir significantemente o número de ataques de pânico. Contudo, a psicoterapia é necessária para ensinar o paciente a conduzir os pensamentos sobre ataques futuros. A utilização do medicamento pode ser necessária por longos períodos, pois os ataques de pânico podem reaparecer após a suspensão do medicamento.

Busque ajuda, saiba que um ataque de pânico pode se transformar em um transtorno frequente e assustador sem a ajuda especializada. A Dra. Michele é médica psiquiatra e já tratou pacientes com esta desordem. Agende a sua consulta em Canoas ou Porto Alegre/RS pelo telefone (51) 3103-0287. Ela também oferece telemedicina e receita digital com QR Code válida em todos o território nacional.

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